domingo, 25 de maio de 2008

As Mãos e o Mundo

Esse terremoto em minhas mãos,
Não é à toa.

Meu corpo treme também,
Por querer,
Acariciar, socar,
Na terra da vodca,
De todos os terremotos do mundo

Conturbado, confuso, universo,
Me treme a mão.
Derrubo todos os copos que encontro,
Os corpos que o cosmos encontra.

Por isso, quando beijo não me concentro,
Por que a terra gira,
Enquanto o mundo roda.

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