
domingo, 21 de dezembro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
terça-feira, 9 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
quinta-feira, 3 de julho de 2008
quarta-feira, 2 de julho de 2008
EMBARULHADA
EMBARULHADA
Barulho é um estado
Talvez inicial do som:
O barulho do caos, instante criativo.
Me provoca, me invoca, me envolve.
O destino do barulho é o próprio silêncio.
Silêncio efêmero que pare eternamente o caos.
Quando os sons conhecidos se embaralham,
Chega a turba do barulho.
Confusos, confundidos, fazendo confusão,
Roncamos e sonhamos
Com o marulho de nós.
Beatriz Di Giorgi
Barulho é um estado
Talvez inicial do som:
O barulho do caos, instante criativo.
Me provoca, me invoca, me envolve.
O destino do barulho é o próprio silêncio.
Silêncio efêmero que pare eternamente o caos.
Quando os sons conhecidos se embaralham,
Chega a turba do barulho.
Confusos, confundidos, fazendo confusão,
Roncamos e sonhamos
Com o marulho de nós.
Beatriz Di Giorgi
terça-feira, 3 de junho de 2008
Bocas de Lirio para BARULHO
BOCA DE LÍRIO
Nas bocas do mundo tem um pouco de tudo.
Bocas debochadas
Contam os podres
E nos fazem torpes.
Bocas de beijar
Mamar e amar
Com a voz do silêncio.
Bocas tristes, atadas
Choram o som
Das árvores cortadas.
No fundo das bocas tem delírio,
Tem cheiro
De lírio.
Bocas defloradas
Podem escolher
Seu impacto.
Nas bocas da floresta coexistem o bem e o mal.
Bocas e bocas
Puxam
Milhares de assuntos.
E a gente vive e morre pelas bocas.
Nas bocas do mundo tem um pouco de tudo.
Bocas debochadas
Contam os podres
E nos fazem torpes.
Bocas de beijar
Mamar e amar
Com a voz do silêncio.
Bocas tristes, atadas
Choram o som
Das árvores cortadas.
No fundo das bocas tem delírio,
Tem cheiro
De lírio.
Bocas defloradas
Podem escolher
Seu impacto.
Nas bocas da floresta coexistem o bem e o mal.
Bocas e bocas
Puxam
Milhares de assuntos.
E a gente vive e morre pelas bocas.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Operação Plástica
Operação Plástica foi a Primeira coletiva de artes , realizada no atelier Sandra Martinelli em 2007.
40 artistas se reuniram e receberam um Poema de BEATRIZ Di GIORGI , e dele fizeram suas peças.
40 artistas se reuniram e receberam um Poema de BEATRIZ Di GIORGI , e dele fizeram suas peças.
Simetria
A simetria está em tudo
Várias espécies de simetria
Há simetrias perfeitas
Desafinando
Com outras não perfeitas
Mais lindas
Que perfeitas.
Não dá prá negar:
A simetria é meio caminho
da perfeição.
E o resto do caminho
São desenhos da natureza
Caprichos do criador.
A simetria da flor.
Várias espécies de simetria
Há simetrias perfeitas
Desafinando
Com outras não perfeitas
Mais lindas
Que perfeitas.
Não dá prá negar:
A simetria é meio caminho
da perfeição.
E o resto do caminho
São desenhos da natureza
Caprichos do criador.
A simetria da flor.
domingo, 25 de maio de 2008
Formas Limitadas da Natureza
As formas limitadas da natureza
Se distribuem
Em tantas situações diferentes.
Olho uma folha
E vejo a forma de um macaco,
E a bolacha do mar
Tem uma flor desenhada.
Tem flores que parecem borboletas,
E asas de borboleta
Parecem uma paisagem completa
Com árvores, montanhas e cachoeiras.
Tem pedras que parecem um perfil humano.
E nas nuvens cabe um zoológico inteiro.
São ilimitadas as formas limitadas da natureza:
Reprodução, desenho, bolhas
ao infinito.
Se distribuem
Em tantas situações diferentes.
Olho uma folha
E vejo a forma de um macaco,
E a bolacha do mar
Tem uma flor desenhada.
Tem flores que parecem borboletas,
E asas de borboleta
Parecem uma paisagem completa
Com árvores, montanhas e cachoeiras.
Tem pedras que parecem um perfil humano.
E nas nuvens cabe um zoológico inteiro.
São ilimitadas as formas limitadas da natureza:
Reprodução, desenho, bolhas
ao infinito.
As Mãos e o Mundo
Esse terremoto em minhas mãos,
Não é à toa.
Meu corpo treme também,
Por querer,
Acariciar, socar,
Na terra da vodca,
De todos os terremotos do mundo
Conturbado, confuso, universo,
Me treme a mão.
Derrubo todos os copos que encontro,
Os corpos que o cosmos encontra.
Por isso, quando beijo não me concentro,
Por que a terra gira,
Enquanto o mundo roda.
Não é à toa.
Meu corpo treme também,
Por querer,
Acariciar, socar,
Na terra da vodca,
De todos os terremotos do mundo
Conturbado, confuso, universo,
Me treme a mão.
Derrubo todos os copos que encontro,
Os corpos que o cosmos encontra.
Por isso, quando beijo não me concentro,
Por que a terra gira,
Enquanto o mundo roda.
Inscrições no Coração
Não sou caminhoneiro,
Não tenho párachoque
Para ostentar um ditado,
Um provérbio ou uma piada.
Não sou proprietário de barco,
Navio ou iate para batizar,
Para sintetizar em um verbo
Minha identidade.
Tampouco possuo sítio
Onde possa pôr na tabuleta
O nome do sonho meu.
Por isso me perdoem,
Mas preciso escrever poemas.
Escrevo poemas como quem dirige
Um caminhão em direção ao mar
E entra num barco
Rumo a um sítio litorâneo
Escrevo poemas
Como profissão
Como viagem
Como uma forma de viver.
Não tenho párachoque
Para ostentar um ditado,
Um provérbio ou uma piada.
Não sou proprietário de barco,
Navio ou iate para batizar,
Para sintetizar em um verbo
Minha identidade.
Tampouco possuo sítio
Onde possa pôr na tabuleta
O nome do sonho meu.
Por isso me perdoem,
Mas preciso escrever poemas.
Escrevo poemas como quem dirige
Um caminhão em direção ao mar
E entra num barco
Rumo a um sítio litorâneo
Escrevo poemas
Como profissão
Como viagem
Como uma forma de viver.
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